Meus pais são separados, sou filha única, moramos só mamãe e eu. Super mandona minha mãe sempre quis traçar meu caminho, mas com relação a minha carreira ela não conseguiu. Bem que tentou, colocou na cabeça que publicidade não dava dinheiro rápido. Cansei de dizer que já tinha decidido.
Eu fiz um curso de Webdesign, só por curiosidade mesmo, abrir o leque de conhecimentos é essencial. Então ela percebeu o mercado promissor e obrigou a me inscrever na faculdade de Webdesign. Mas Deus é Pai e não padrasto! Acabou não abrindo turma, e a faculdade sugeriu que eu escolhesse outro curso pagando o mesmo que pagaria em Webdesign. Ela contrariada me deixou fazer publicidade até que abrisse turma de web. Eu tinha de mostrar nesse momento que a minha carreira valia a pena.
Logo no 1º período tomei conhecimento do concurso de criação publicitária para jovens universitários sobre os 20 anos da Folha Dirigida, e junto a uma amiga, estudante de jornalismo, cheguei a uma idéia simples de ser produzida e entendida, julgando que seria um diferencial. Foram as primeiras peças que criei.
Resultado:
- 1º lugar no Rio de Janeiro e 3º Nacional;
- Publicação dos anúncios em meia página de forma compacta nos jornais O Globo, Folha Dirigida Regional e Folha Dirigida Nacional;
- A faculdade ofereceu estágio para minha amiga e eu, ela em jornalismo, eu em publicidade, fazia todo material para divulgação interna e site,
- Mamãe nunca mais falou em mudança de curso.
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