Minhas primeiras relações com a publicidade me renderam dois graus de Miopia, ficava muito perto da televisão para ver melhor os detalhes dos brinquedos que queria. O tempo foi passando e as histórias dos comercias se tornaram mais divertidas que os programas da TV.
Com 12 anos, decidi que queria seguir nessa carreira, nem sabia que nome se dava a profissão. Quando falava para as pessoas que queria criar os comercias, elas logo concluíam que eu queria aparecer na televisão, então tinha que explicar que queria inventar, não aparecer.
O Universo começou a conspirar a meu favor com 13 anos, um ano antes de terminar o ensino fundamental, pois criaram em um dos melhores Colégios da cidade, o segundo grau Técnico em Publicidade. Ainda lembro da minha empolgação quando soube que estudaria publicidade antes do que pensava.
Entrei no ensino médio querendo ser uma Criativa, e sai como Atendimento. Sempre gostei de criar, mas colocar ações em prática, fazer acontecer o que ninguém espera, é o que EU AMO.
Só percebi isso depois de um trabalho de Sociologia, já no 5º período. Tínhamos que criar uma campanha, a professora lançou a pergunta como base “O que você faria para melhorar o mundo?”. Bastaria um projetinho básico com algumas idéias, e foi o que todo mundo fez, mas eu não me contento em fazer o que todo mundo faz, tenho sempre que inovar. Então, resolvi colocar a campanha em prática, buscar patrocinadores. Quando falei com meu grupo a idéia, todos, todos acharam que estava louca, e realmente sempre fui. Apesar de descrentes, eles me acompanharam numa empresa de outdoor, onde conversei com o dono, mostrei nosso layout, e de cara ele topou doar não um como eu pedi, mas dois outdoors para a campanha. A partir disso, o grupo se animou. Como tínhamos que apresentar o trabalho para a turma, inventamos de dar rosas para os alunos, mas a grana era pouca, então fomos em uma floricultura. Depois de explicarmos a proposta, pedi 30 rosas. A dona gostou muito do nosso projeto e concordou em nos doar. Mas na hora ela mandou 60 rosas. Conseguimos também que o pai de uma aluna doasse 4 mil panfletos que distribuímos nas redondezas. Foi demais!
O 6º período foi o melhor, exerci a função de atendimento no projeto final, que consistiu em montar uma agência e fazer uma campanha para o serviço que nos foi sorteado, o “Natal sem Fome”. Seria apenas um trabalho experimental, mas sabia que poderia ir além.
Como resultado obtivemos a arrecadação de meia tonelada de alimentos não-perecíveis no show de inauguração do novo estúdio da Rádio Flama e o apoio de Daniel Souza, filho de Herbert de Souza, o Betinho, um dos coordenadores da Ação da Cidadania.
domingo, 11 de novembro de 2007
Porque Eu Surpreendo
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